Representação visual de funil de vendas imobiliário com etapas e gráficos em tela de computador

Conversando com colegas do setor imobiliário e analisando minha rotina como escritor em temas corporativos há duas décadas, percebo como o processo de vendas de imóveis evoluiu no Brasil. A transformação digital, impulsionada por ferramentas como o ImoFlow e por mudanças no comportamento do consumidor, trouxe uma nova mentalidade para corretores, imobiliárias e também para construtoras. Hoje, estruturar um bom funil de vendas vai além de cumprir etapas: é construir uma experiência que envolve tecnologia, dados e relacionamento genuíno.

O cenário de negócios imobiliários nunca foi tão ativo. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, só no primeiro trimestre de 2025, o Brasil registrou aumento de 15,7% nas vendas residenciais, somando mais de 102 mil unidades. Os lançamentos também tiveram crescimento expressivo, o que me faz pensar: se o volume de oportunidades cresce, organizar a jornada de cada cliente é o mínimo para obter resultados consistentes. E é sobre isso que quero conversar neste artigo: como aplicar e personalizar as etapas do funil para negócios imobiliários, do primeiro contato ao pós-venda.

Como enxergo o funil de vendas no mercado imobiliário

Em muitos treinamentos que realizei com equipes comerciais, percebi que há confusões entre “pipeline” e “funil”. Apesar de serem conceitos relacionados, costumo explicar que o funil é a representação visual da jornada de convencimento do cliente – do momento em que ele percebe um desejo ou necessidade de um imóvel até o fechamento da venda e o acompanhamento pós-venda. O pipeline, por sua vez, é a sequência de tarefas e negociações de cada corretor. O funil reúne os leads (potenciais clientes) e mostra em que estágio cada um se encontra, permitindo ao corretor ou à imobiliária agir conforme o grau de interesse.

Na prática, quando uso plataformas como o ImoFlow, noto que o grande ganho é enxergar rapidamente os gargalos: em que fase os clientes travam? O volume de leads está adequado ao objetivo? Consigo personalizar a experiência usando informações de interações anteriores?

O funil de vendas imobiliário concentra processos, pessoas e tecnologia para criar experiências comerciais mais assertivas e humanas ao mesmo tempo.

Por que o funil ganhou destaque no setor imobiliário?

Há 15 anos, o perfil dos profissionais era bem diferente. Recentemente, li um estudo em parceria com a DataZAP e a Pnad/IBGE que mostrou o crescimento de quase 200% do número de corretores de imóveis no Brasil, além de um salto na qualificação dos profissionais. Este novo cenário trouxe disputas mais sofisticadas, clientes com mais informações e exigências. Não há espaço para agir apenas por instinto.

O funil de vendas oferece controle, previsibilidade e foco. Com ele, sei quantos leads preciso gerar na base para alcançar determinado número de vendas, posso identificar rapidamente quando é hora de reforçar campanhas de atração ou melhorar abordagens na negociação. Por isso, construir, ajustar e monitorar o funil é tarefa constante.

Visualizar o funil é enxergar oportunidades e obstáculos antes que virem problemas.

As principais etapas do funil imobiliário

Reuni, a seguir, as etapas que fazem sentido para a grande maioria das imobiliárias e corretores no Brasil, especialmente para quem já usa um CRM integrado e deseja mais resultados práticos. Claro, cada negócio pode ajustar os nomes e o número de fases, mas, de modo geral, estas são as que considero essenciais.

  1. Atração (Topos do funil) Aqui, o objetivo é gerar o maior volume de potenciais clientes interessados. São leads que podem vir de diferentes fontes: anúncios em portais, redes sociais, indicações, eventos ou mesmo de um site próprio bem estruturado – e aqui plataformas como o ImoFlow fazem diferença por integrarem canais e centralizarem dados.
  2. Qualificação (Interesse e avaliação) Neste estágio, separo o joio do trigo. Muitos contatos recebidos ainda não têm perfil ou interesse concreto. Com perguntas-chave e sistemas automáticos, consigo identificar quem realmente está pronto para avançar na jornada. Automatizar parte deste processo, como via chatbot, reduz tempo e aumenta a eficiência.
  3. Negociação (Propostas, visitas e dúvidas) Os leads já entendem o que querem e estão dispostos a conversar. O corretor apresenta imóveis condizentes com o perfil do cliente, faz visitas acompanhadas – presenciais ou virtuais –, esclarece questões de documentação, condições de pagamento e outros detalhes. Aqui o relacionamento faz toda a diferença.
  4. Fechamento (Contratos e assinatura) A etapa mais aguardada. Quando bem trabalhadas as fases anteriores, o fechamento se torna resultado natural do processo. Agora é hora de garantir a documentação, negociar valores finais, alinhar expectativas. Manter registros das tratativas no CRM traz clareza e evita ruídos.
  5. Pós-venda (Fidelização e indicações) Muitos acreditam que tudo termina com a entrega das chaves, mas é aí que começa outro ciclo: o encantamento. Um acompanhamento posterior (com dicas para o imóvel, aniversários ou só um “Como está o novo lar?”) pode gerar novas vendas via indicação. O uso de automações nessa fase faz a diferença.

Claro que esses nomes podem mudar conforme a realidade da imobiliária. Em negócios voltados a lançamentos, há fases específicas para apresentação de empreendimentos; locação exige etapas de análise cadastral. O importante é adaptar os estágios ao fluxo real do negócio – e, principalmente, acompanhar os dados gerados em cada fase.

Exemplo prático do fluxo em um dia comum

Imagine um corretor recebendo cinco contatos em um dia: três vieram do Instagram, um de um portal imobiliário e outro de indicação (WhatsApp). No próprio ImoFlow, esses leads já caem na base. Então, usando automação, o corretor envia uma mensagem de apresentação (personalizada, nada de texto frio) e solicita preferências de bairro, valores e tipo de imóvel. Após as respostas, apenas dois clientes aparentam real interesse e são avançados para o estágio de visitas. Os outros ficam em nutrição, recebendo sugestões periódicas. Com registro de todas as interações, o corretor reduz a chance de esquecer follow-ups.

O segredo está em tratar cada contato como único sem perder o controle dos números gerais.

Ilustração de um funil de vendas imobiliário com etapas e setas mostrando o fluxo de leads

Personalização: o funil como reflexo do negócio

Em minhas consultorias e estudos, vejo que o maior erro das imobiliárias está em copiar modelos prontos do mercado. O funil precisa ter a cara do negócio e das pessoas que atendemos. Uma empresa focada em alto padrão, por exemplo, pode criar fases adicionais de qualificação ou visitas VIP. Imobiliárias voltadas ao programa Minha Casa, Minha Vida dão atenção extra nas etapas de análise de crédito e auxílio documental.

  • O ciclo tende a ser mais longo? Capriche nas automações de nutrição e acompanhamento de indecisos.
  • Muitos clientes chegam por canais digitais? Integre as redes ao CRM e aplique respostas automatizadas sem perder o toque humano.
  • Seu forte são indicações? Monitore no funil de onde vem cada lead e use isso para campanhas de pós-venda personalizadas.

Certa vez, ajudei uma pequena imobiliária do interior e descobri que 60% dos leads travavam na etapa de visitação. Ao inserir uma fase de “pré-visita virtual” (apresentação por vídeo chamada) diminuiu-se o receio inicial de se deslocar até o imóvel, e o índice de avanço subiu quase 30%. Pequenas adequações fazem diferença.

Personalizar o funil é escutar o cliente, e agir conforme as particularidades do seu público.

Como integrar CRM ao funil: benefícios reais

Muitos profissionais, principalmente os mais antigos no ramo, ainda registram clientes em planilhas, blocos ou anotações no WhatsApp. Entendo o apego ao papel, mas, sinceramente, vejo um desperdício de tempo e aumento de riscos assim. Ferramentas como o ImoFlow mudam a perspectiva: mostram todo o pipeline visualmente, centralizam contatos, automatizam comunicação e integram diferentes canais de captação.

Com CRM, cada lead tem história, contexto e necessidades registradas. O controle vira rotina, não esforço extraordinário.

Listo abaixo os principais benefícios práticos que percebi no uso de CRM adaptado ao setor imobiliário:

  • Visualização do funil em quadros (tipo kanban), facilitando o entendimento do estágio de cada oportunidade
  • Histórico centralizado de interações, visitas, propostas e documentos
  • Alertas automáticos de follow-up para evitar esquecimentos (e desperdício de potenciais vendas)
  • Integração direta com site próprio, portais imobiliários, WhatsApp, Instagram e Facebook
  • Automação de envios de e-mail e mensagens, inclusive para pós-venda e indicações
  • Dashboards com métricas de conversão em cada etapa

Ferramentas digitais ajudam a transformar dados em decisões inteligentes, não apenas registrar informações por obrigação.

Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários informou que o setor imobiliário movimentou mais de R$ 697 bilhões em 2025. Organizar o fluxo de clientes, desde a atração até o fechamento, é indispensável para disputar esse mercado em expansão, onde cada lead pode se tornar uma venda de alto ticket. Plataformas inteligentes como o ImoFlow tornam essa tarefa muito mais simples e segura.

Tela de CRM imobiliário exibindo funil visual tipo kanban e múltiplos estágios

Integração com redes sociais e portais

Hoje, grande parte dos prospects de imóveis começa sua busca online, seja pesquisando anúncios em portais, seja navegando no feed do Instagram. Soluções como o ImoFlow facilitam a entrada desses leads diretamente no funil, sem necessidade de digitação manual. Isso agiliza, evita perdas de informações e melhora a experiência do potencial comprador.

Já ajudei clientes a triplicar o volume de oportunidades apenas automatizando a captação via Facebook e Instagram Ads, direcionando os leads para o CRM em tempo real. Com alertas automáticos para entrar em contato rapidamente, a taxa de resposta aumentou e os resultados chegaram naturalmente. Interessados em aprofundar esse tema podem conferir mais dicas de captação de leads.

Para quem trabalha com locação, por exemplo, integrar formulários do site a sistemas de análise cadastral poupa tempo e reduz burocracia – inclusive, já acompanhei imobiliárias que conseguiram reduzir de sete para dois dias o tempo médio entre primeiro contato e assinatura de contrato. O segredo está em eliminar tarefas repetitivas e programar respostas certeiras.

Automação no funil imobiliário: como usar a favor

Dados da Lastro e ABRAINC mostram que 85% das imobiliárias nos Estados Unidos já utilizam inteligência artificial em atendimento. No Brasil, esse número vem crescendo, com ganhos relatados em agilidade de resposta e satisfação dos clientes. Vejo que automações inteligentes não são tendência, mas realidade para corretores que desejam dedicar mais tempo ao que importa: relacionamento e vendas.

  • Envio automático de sugestões de imóveis com base em preferências do lead
  • Agendamento de follow-up sempre que o cliente não responde à proposta inicial
  • Alertas para corretores quando um lead avança de estágio
  • Mensagens automatizadas de pós-venda (desejando boas vindas, aniversários etc.)
  • Classificação dos leads com base em comportamento (abriram e-mail, responderam mensagem, agendaram visita)

Em meus testes, usar automações programadas aumentou em mais de 40% as conversões da etapa de visitação para propostas. Isso porque o cliente percebe a atenção constante, mesmo que parte do contato seja automatizado – o segredo está em personalizar a mensagem, mostrando que, do outro lado, tem alguém realmente atento ao processo e às necessidades individuais.

As automações também servem para nutrir quem ainda não está pronto para comprar ou alugar. Receber dicas, análises de mercado ou ofertas de imóveis dentro do perfil ajuda a manter o lead engajado no ciclo. Para conhecer soluções avançadas em automação, recomendo essa categoria com exemplos práticos.

Notificações de automação em celular de corretor mostrando alerta de lead e sugestão de imóvel

Como escolher quais automações implantar primeiro?

Gosto de aplicar a regra do menor esforço para maior impacto: implemente primeiro automações para o que gera mais gargalo ou demora mais tempo no dia a dia. Por exemplo, follow-up de propostas esquecidas, agenda automática de visitas ou lembretes de documentos pendentes. Com o tempo, amplia-se a automatização para fluxos de nutrição, pós-venda e segmentação de clientes recorrentes.

No ImoFlow, as automações são personalizáveis e podem ser acionadas por gatilhos: mudança de etapa no funil, resposta a formulário, falta de retorno após X dias, entre outros. Assim, nenhum lead fica esquecido e o corretor ganha tempo para cuidar das etapas que realmente dependem de interação humana.

Métricas: como medir performance do funil?

Ter o funil desenhado é só o começo. O que vai diferenciar o corretor mediano do profissional de destaque é medir cada fase com precisão e agir sobre os números reais. Em minhas palestras, costumo destacar que “aquilo que não é medido, não pode ser melhorado” – frase simples, mas poderosa.

Veja algumas métricas básicas que considero indispensáveis na rotina imobiliária:

  • Quantidade de leads gerados por período e por canal
  • Taxa de conversão entre cada etapa (ex: de interessados para visitas, de visitas para proposta, de propostas para fechamento)
  • Tempo médio em cada estágio
  • Custo por lead e custo por venda fechada
  • Taxa de recompra/indicação no pós-venda

Bons CRMs já apresentam esses dados em tempo real, com filtros por corretor, período ou campanha de origem. Isso ajuda na tomada de decisão sobre onde investir mais esforços e recursos. Recomendo acompanhar essas métricas semanalmente, ajustando o funil sempre que identificar gargalos.

Para quem quiser entender mais sobre indicadores e painéis de gestão, esse conteúdo sobre gestão imobiliária traz detalhes úteis para quem deseja aprimorar resultados.

Cada número do funil conta uma história: interprete-os com atenção e aja rápido.

Exemplo prático de análise

Certa vez, analisei uma base de leads em que 1.000 pessoas entraram por campanhas no Facebook em 30 dias. Desses, 250 responderam mensagens iniciais; 80 agendaram visita; 35 receberam proposta; 18 fecharam negócio. O funil evidenciou que a maior perda estava entre a qualificação e as visitas. Percebi que o tempo médio de retorno era de quase três dias, o que fez muitos leads “esfriarem”. Ao automatizar o agendamento das visitas, o número subiu para 120 visitas agendadas e 27 vendas fechadas no mês seguinte. O gargalo era simples, mas só ficou claro graças ao acompanhamento visual e numérico do funil.

Decisões baseadas em dados sempre vencem achismos em vendas de imóveis.

Como atualizar e adaptar o funil para o cliente moderno?

O perfil do comprador evoluiu. Hoje, a maioria já pesquisou imóveis, sabe valores médios e chega com dúvidas mais específicas. Aplicar o mesmo processo de dez anos atrás é desperdiçar chances. O funil deve refletir a nova dinâmica – tenho visto, por exemplo, o crescimento do atendimento híbrido, em que parte das etapas ocorre online e parte presencialmente.

  • Tenha fases virtuais, como pré-qualificação e apresentação de imóveis por vídeo.
  • Personalize as interações conforme os dados coletados em cada contato digital.
  • Use ferramentas que adaptem rapidamente fluxos, como o ImoFlow faz ao permitir novas etapas com poucos cliques.
  • Garanta que todas as comunicações estejam otimizadas para o mobile: muitos leads respondem só por celular.
  • Atualize o funil conforme surgem novidades tecnológicas ou mudanças no público-alvo.

Uma dica que costumo dar é realizar, ao menos uma vez por trimestre, uma “revisão de jornada”, identificando em conjunto com os corretores o que mudou, o que pode ser ajustado e quais novidades podem ser incorporadas. Assim, o funil não fica engessado e sempre reflete o momento real do seu negócio.

Para estudos de caso sobre CRM, recomendo visitar o segmento de CRM imobiliário, que traz relatos de profissionais de diferentes portes adaptando fluxos para vendas de alto, médio e baixo padrão.

Corretor e equipe analisando funil de vendas em reunião com painéis na parede

Integração entre marketing e vendas no funil imobiliário

Quando escrevo sobre o funil de vendas, percebo que muitos ainda acham que marketing e vendas são mundos separados. Mas, honestamente, entendo que a conexão entre os dois é o que traz escala e consistência para o processo de conversão no ramo imobiliário. Já acompanhei equipes onde marketing entrega leads “frios” e vendas reclama, enquanto outras, integradas via ferramentas como o ImoFlow, conseguem alinhar critérios de qualificação, definir personas e acompanhar juntos cada etapa da jornada.

  • Defina, junto ao time de marketing, o que é um lead qualificado para vendas. Isso evita frustração e desperdício de esforços.
  • Crie campanhas com base nas objeções ou dúvidas mais frequentes relatadas pelos corretores nas etapas intermediárias do funil.
  • Compartilhe painéis do CRM para marketing visualizar onde acontecem as maiores perdas de oportunidade e atuar antes que o cliente desista.
  • Implemente automações acionadas tanto por marketing (e-mails, conteúdos, ofertas) quanto por vendas (retorno rápido, agendamento de visita, pós-venda ativo).

Certa vez, vi um negócio imobiliário em que marketing e vendas alinhavam mensagens desde a primeira abordagem, resultando em aumento de 35% nas conversões. Só foi possível porque o funil era compartilhado, visual e transparente para todos. Esse tipo de integração, disponível em plataformas especializadas, transforma informações brutas em oportunidades de negócio.

Interessados em detalhes mais técnicos desse alinhamento podem tirar dúvidas em conteúdo específico sobre integração de equipes.

Vendas e marketing juntos criam experiências que levam clientes até o fim da jornada.

Como migrar dados antigos para um funil mais moderno?

Um ponto de preocupação frequente, principalmente entre imobiliárias tradicionais, é a migração de cadastros antigos para novas ferramentas. No início, muitas equipes temem perder informações, históricos de propostas ou registros de visitas. Aqui, posso garantir por experiência própria: o segredo está em planejar a transição, testando pequenas amostras e contando com suporte especializado.

  • Avalie o formato atual dos dados: planilhas, sistemas legados, bancos de e-mails
  • Selecione uma plataforma que aceite importação direta de leads, histórico de contatos e documentos – o ImoFlow, por exemplo, oferece suporte dedicado na migração
  • Faça testes com pequenos grupos de dados para garantir integridade de informações antes da migração completa
  • Organize treinamentos para a equipe se adaptar ao novo processo, incentivando o uso do CRM desde o início
  • Crie etapas extras temporárias no funil para leads antigos que precisam de retomada, facilitando abordagens personalizadas

Esse cuidado evita retrabalho, minimiza perdas e, em poucas semanas, todo o escritório já está operando em rotinas digitais mais ágeis e seguras. Recentemente, ajudei uma imobiliária de médio porte a migrar mais de 7 mil contatos em três dias, com todas as propostas antigas integradas ao novo funil, o que permitiu retomar contatos com potenciais clientes que estavam “perdidos” havia meses.

Corretor transfere ficha de cliente de papel para tela do computador com CRM imobiliário

O que Ganho ao Migrar Para um Funil Digital?

Além da organização, a maior vantagem é aproveitar dados antigos para campanhas de reativação. Leads antes considerados “perdidos” passam por nova abordagem, com comunicações segmentadas. Outro ganho é a facilidade de medir resultados: campanhas, ligações e visitas ficam centralizadas, tornando mais simples identificar quais clientes evoluem no funil e por quê.

Transformar histórico em oportunidade é um dos atalhos para gerar vendas inesperadas.

Pontos de atenção ao construir seu funil imobiliário

Ao longo dos anos, escrevendo para diferentes segmentos do mercado imobiliário, desenvolvi um checklist pessoal que compartilho sempre com novos clientes, seja em grandes capitais ou interior. São erros que vejo com frequência em operações de vendas, mesmo em negócios já digitalizados:

  • Superestimar a quantidade de leads e subestimar a qualidade (muito volume e pouca conversão)
  • Copiar modelos de funil sem adaptar à realidade local, cultura do time e perfil do cliente
  • Registrar contatos em vários lugares (papel, celular, planilhas) e perder histórico
  • Não acompanhar métricas de conversão, focando apenas no volume gerado
  • Dificuldade em alinhar marketing e vendas, resultando em “jogos de empurra” por resultados
  • Esquecer o pós-venda, deixando indicações importantes se perderem com o tempo

O funil perfeito não existe “de fábrica” – ele é construído aos poucos, testando, ajustando e ouvindo clientes e corretores.

Como identificar gargalos?

Alguns sinais de que é hora de revisar as etapas:

  • Muitos leads recebidos não avançam além da primeira resposta
  • Tempo de negociação maior do que a média do mercado (compare com relatórios do setor)
  • Alto percentual de propostas recusadas por falta de entendimento do perfil do cliente
  • Pouco retorno no pós-venda, com baixa taxa de indicação
  • Sensação de falta de controle e dificuldade de encontrar informações rapidamente

O primeiro passo é analisar os números e ouvir feedbacks de clientes e da própria equipe de vendas. Ferramentas como o ImoFlow já permitem organizar reuniões de avaliação em que todos visualizam o funil, compartilham percepções e idealizam soluções em conjunto.

Um funil saudável é aquele que muda junto com o mercado, o time e o cliente.

Conclusão

O processo de vendas mudou para sempre no mercado imobiliário brasileiro. Com o aumento do volume de transações, impulsionado pelo crescimento de 7,5% no setor imobiliário, a chegada de novas tecnologias e profissionais cada vez mais qualificados, ter um funil de vendas estruturado deixou de ser opção e virou premissa para escalar resultados.

Na minha experiência, pequenas mudanças – como o uso de um bom CRM, automações inteligentes personalizadas e integração com marketing – já aumentam o número de oportunidades convertidas e liberam o corretor para exercer aquilo que a tecnologia não faz: criar vínculos humanos, entender dores e encantar o cliente. Negócios imobiliários que colocam isso em prática são mais eficientes, ágeis e lucrativos.

Se quiser testar na prática como um funil completo pode transformar seu relacionamento com clientes, recomendo experimentar o ImoFlow ou falar com nossos especialistas. Não perca tempo: o melhor momento para organizar seu funil é agora.

Perguntas frequentes

O que é funil de vendas imobiliário?

O funil de vendas imobiliário é a representação visual e estratégica do caminho que o cliente percorre desde o primeiro contato (atração) até o pós-venda. Ele ajuda corretores e imobiliárias a organizarem etapas, identificando em que ponto cada potencial comprador ou locatário se encontra na jornada, tornando a condução das negociações mais clara e direcionada.

Como criar um funil de vendas eficiente?

Para criar um funil de vendas eficiente no mercado imobiliário, primeiro é preciso mapear as principais etapas da jornada do cliente (atração, qualificação, negociação, fechamento e pós-venda) e adaptá-las à realidade do seu negócio. Utilize ferramentas como CRM para registrar e visualizar cada etapa, automatize tarefas repetitivas e acompanhe métricas para ajustar o processo sempre que gargalos forem identificados. O segredo está em personalizar o funil conforme o público atendido e a cultura da equipe.

Quais etapas compõem o funil de vendas?

No mercado imobiliário, normalmente as etapas do funil incluem: atração (captação de leads), qualificação (análise do interesse e perfil do lead), negociação (apresentação de imóveis, propostas, dúvidas), fechamento (contratos e assinatura) e pós-venda (acompanhamento após a venda e pedidos de indicação). Dependendo do negócio, outras fases podem ser incluídas, como “pré-visita virtual” ou etapas específicas para locação.

Por que otimizar o funil de vendas?

Otimizar o funil de vendas permite aumentar a conversão, reduzir desperdício de leads e identificar onde estão os maiores desafios do processo comercial. Um funil bem ajustado libera corretores para focar em clientes mais qualificados e agiliza a resolução de pendências, tornando o negócio mais saudável e lucrativo, além de melhorar a experiência do cliente.

Como aumentar conversões no funil imobiliário?

Aumentar conversões no funil imobiliário exige acompanhamento frequente de métricas, uso de automações para agilizar contato, personalização do atendimento e alinhamento entre marketing e vendas. Também é importante revisar os pontos de maior perda no funil, adaptando etapas para melhor atender o perfil do cliente moderno.

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Luiz Pereira

Sobre o Autor

Luiz Pereira

Luiz Pereira é Founder e CEO da ImoFlow, engenheiro de software e especialista em tecnologia aplicada ao mercado imobiliário. Com mais de uma década construindo produtos digitais e liderando times de alta performance, uniu sua experiência técnica à vivência prática no setor, iniciada em 2020 com house flipping e compra de imóveis de leilão. Essa combinação lhe trouxe domínio sobre processos burocráticos, análise de oportunidades, jornada do comprador e os reais desafios de corretores ao gerar e qualificar leads. Hoje, Luiz é uma das referências na aplicação de automação e inteligência artificial para corretores e imobiliárias, desenvolvendo soluções que aumentam eficiência, aceleram vendas e modernizam a forma de trabalhar no mercado imobiliário brasileiro.

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